sábado, 9 de maio de 2009

Poesia

Magia sombria
Que irradia
Todos os meus dias
Dias de dor e calor,
Dias de prazer e frio,
Dias sem fim,
Sedimentados com palavras.
Safra colhida no enegrecer
De cada ciclo terreno.
Poderia haver ardor?
Poderia haver amor?
Mas há apenas fantasia
Despida de pudor
Trajando ousadia
E inspirando o que é em si,
A mais límpida
Contudo, impura
Poesia.

Seres amáveis

Sorrisos efêmeros, carinho constante.
Em seus olhares tudo pode ser visto.
Quanta esperança, quantos sonhos, quanta magia.
O toque arisco é inesquecível,
O olhar confiante, é chuva em terra árida.
Vivacidade, energia, vibração.
Sensações instantâneas, ações momentâneas.
Objetivadas pelo cerne humano.
Por quanto manterás este agridoce sabor?
Quão bom foi sentir este frescor,
Pureza desmedida, natureza em plenitude.
Correr, sorrir, beijar, abraçar, acariciar;
Toda a ação gerando amor, todo amor
Gerado por tão doces seres amáveis.
Quão triste seria o mundo sem tais seres.

Tempo

Tempo...
Tempo de alegria,
Tempo de sofrimento,
Vamos viver cada momento.

Tempo gasto com trabalho,
Tempo gasto com sentimentalismos,
Vamos amenizar ideologismos.

Tempo para amar,
Tempo para odiar,
Contextos vamos analisar.

Relativizando o tempo
Chegaremos a um ponto ameno
Para equilibrar sentidos e momentos.