Um pé de angico em minha memória,
Lugar para brincar, nem seis anos de história,
O desafio de penetrar aquele resquício de mata
Fascinava a criança que desafios buscava.
Pedras, búzios, gravatás, restos de um passado,
A intensidade daqueles momentos
Estão nas entranhas de minha trajetória,
Assim como as raízes do angico, estão nas pedras encravadas.
Mas o espinhento angico de minha memória
Agora não passa de uma foto
Em alguma caixa guardada.
Foto com sentimento de fraternidade,
Com símbolos do sertão presentes,
E ao fundo, resistente e imponente, está o angico de minha memória.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
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