Na nossa história
Há muita poluição
Filhos da discórdia
Órfãos da misericórdia.
Tudo impuro, emerge desde a colonização
D. joãos, D. Pedros, infantes farsantes
Ludibriaram a nossa nação.
História sem memória
Memória sem glória
Miséria, tragédia, exploração.
Vidas contidas, mentes subordinadas
Assim é a subvida de uma população
Império nunca de fato
República de porta-retrato,
Ditadura aviltante até no trato,
Frutos da não politização.
Bossa nova, tropicália, festival da canção
Geração coca-cola, rock pop, filhos da revolução
Infrutíferas tentativas
Batalhas falsamente vencidas.
Chegamos na geração mensalão
Sem rumo, sem prumo, pura ilusão
Dólar na cueca, cara de pateta
É assim que eles vislumbram o cidadão.
Desilusão, hipocrisia,quanto fantasia
O que há de fato é comodismo
Viabilizando o modismo da corrupção.
O salário é mínimo,
A desconstituição é máxima,
Soterram a dignidade democrática
Destroem a ideologia emblemática
Agora, ritmos dançantes e frenéticos,
Embalam corpos despedidos e herméticos;
E então, quem trará a evolução?
Mentes não pensantes,
Corpos abundantes,
Herdeiros da massificação.
Precisamos despertar as margens plácidas,
Resgatar o povo heróico,
Da sonolência bitolante.
Precisamos ver de fato
A mãe gentil contente,
Porque ainda não raiou a liberdade
No horizonte;
Do país da república de porta-retrato,
Da ditadura aviltante até no trato.
IVAN SANTANA
27/11/05
domingo, 1 de junho de 2008
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